Evolução da Lâmpada Elétrica

Sem sombra de dúvidas, podemos dizer que as lâmpadas incandescentes foram umas das maiores invenções de toda a história, pois acabaram substituindo os lampiões a gás, que eram bastante perigosos e apresentavam uma luminosidade “limitada”, sem falar que, abriu caminho para o desenvolvimento da eletrônica e a criação posterior de outros importantes inventos.

Lâmpada Incandescente



Foi Humphry Davy, que em 1809 colocou uma tira fina de carbono entre os dois polos de uma bateria, criando um fugaz arco luminoso, que se tornou o principio fundamental de funcionamento de uma lâmpada. Em 1840, Warren de la Rue, colocou um filamento de platina dentro de um tubo vazio, onde fez passar eletricidade no qual queimou emitindo luz e calor. A alta resistência platina ao calor e o fato de quase ter sido criado vácuo dentro do tubo, foram os principais fatores que fizeram com que o material do filamento alcançasse altas temperaturas sem queimar imediatamente. Já em 1875, Henry Woodward e Matthew Evans, fizeram a patente da lâmpada. Em 1879, Thomas Edison comprou a patente de Woodward e Evans e começa a comercialização de seu modelo de lâmpada incandescente e no mesmo ano, desenvolveu sua própria lâmpada incandescente. Essa lâmpada foi classificada como sendo a primeira lâmpada elétrica viavelmente comercializável. Sua lâmpada era composta por um filamento de carbono de alta resistência em um alto vácuo contido em um bulbo de vidro.


Lâmpada Fluorescente




A lâmpada fluorescente, criada por Nikola Tesla, é um tipo de lâmpada que foi introduzida no mercado consumidor em 1938. Ao contrário das lâmpadas de filamento, possui grande eficiência por emitir mais energia eletromagnética em forma de luz do que calor. As lâmpadas fluorescentes possuem quatro componentes básicos: um tubo de vidro transparente, dois eletrodos (um em cada ponta), uma mistura de gases e um material que reveste internamente o tubo. Ao se energizar esse tipo de lâmpada, os eletrodos geram uma corrente elétrica que, ao passar através da mistura gasosa - argônio e vapor de mercúrio, por exemplo -, emite radiação ultravioleta. A luz UV é, então, absorvida pelo tungstato de magnésio ou pelo silicato de zinco, os materiais mais usados no revestimento interior do tubo. Essas substâncias têm a propriedade de transformar o comprimento de onda invisível do ultravioleta em luz visível, que é refletida para o ambiente. A lâmpada fluorescente é mais econômica que a incandescente.


Lâmpadas Halógenas



Em 1958 foi introduzida a lâmpada halógena que são lâmpadas incandescentes com filamento de tungstênio. Esse filamento fica encaixado em um invólucro de quartzo muito menor. Pelo fato de o invólucro ficar tão próximo ao filamento, ele derreteria se fosse feito de vidro. Agora é possível esquentar mais o filamento, o que significa que temos mais luz por unidade de energia. De qualquer forma, ainda conseguimos bastante calor; e pelo fato de o invólucro de quartzo estar tão próximo do filamento.


Lâmpadas de Neon



Foi criada pelo químico francês Georges Claude em 1912. Os tubos de néon são de vidro e contêm um gás rarefeito (néon, néon com vapor de mercúrio) dentro da ampola com dois eléctrodos nas extremidades. Ao aplicar aos elétrodos uma tensão suficientemente elevada, o tubo ilumina-se com uma cor que depende do gás utilizado.





Lâmpada de iodetos metálicos


São lâmpadas que combinam iodetos metálicos, apresentando altíssima eficiência energética e excelente índice de reprodução de cor. Com uma luz, extremamente branca e brilhante, realça e valoriza espaços e ilumina com intensidade, além de apresentar longa durabilidade e baixa carga térmica.

Lâmpadas de LED

Em 1961, Robert Biard e Gary Pittman, pesquisadores da Texas instruments, descobriram que o Gás (Arsenieto de Galio, um dos compostos usados na fabricação de diodos retificadores e de sinal) emitia radiação infravermelha quando percorrido por uma corrente elétrica. A radiação infravermelha não é visível pelo ser humano a olho nu, e somente em 1962 que Nick Holonyak Jr., da General Electric, conseguiu obter luz visível (vermelha) a partir de um LED. Robert Biard e Gary Pittman patentearam o LED, mas Holonyak é considerado o "pai do diodo emissor de luz". Em 1971 surgiu o LED azul, mas sua intensidade luminosa era muito baixa. Somente em 1989 é que surgiram os primeiros LEDs azuis comerciais, o que permitiu a criação dos diversos dispositivos visuais a LED (TV de LED, painéis RGB, etc.). Apesar de ter sido inventado em 1961, Os LEDs chegaram ao ramo de iluminação somente em 1999. As lâmpadas de LED têm sido vistas como o futuro próximo da iluminação. Isso se justifica pelas enormes e variadas vantagens que esse tipo de lâmpada tem, quando comparada às demais lâmpadas.


Autores: Vinícius Gomes, Ingrid Filipe, Samir Deraoui, Gabriela Mussulini, Beatriz Rissi, Melissa Pereira

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